Meu processo de trabalho é profundo, feito a várias mãos, em conjunto com os clientes. É uma jornada participativa, afetiva e memorável. Quero que ele sinta que sua história foi devidamente contada em cada elemento presente no projeto e que ele se redescubra por meio desse processo.
Acredito que o design de interiores é diferente de uma aquisição estática para contemplação, como aquela intrínseca a de uma obra de arte. É mais um processo que se vale de bens físicos como facilitadores para uma mudança de vida em busca do bem-estar.
Nas artes, o cliente compra o olhar do autor encapsulado em uma tela, em uma escultura ou em uma pintura. Em design de interiores usamos da arte o tempo todo. Mas é o ponto de vista do cliente que deve prevalecer. Meu trabalho é facilitar, apreciando o belo, usando de semiótica para ajudar clientes a comporem de forma participativa a obra final na qual irão habitar. Nesse espaço serão comemoradas datas importantes, amores serão celebrados e sonhos com o futuro serão trabalhados.