Eu acredito na força de colocarmos as pessoas no centro dos projetos. De olharmos para elas profundamente por meio da etnografia, de entendermos seus hábitos, suas visões de mundo e sua pluralidade cultural. Por isso somei a antropologia com o design, com o objetivo de criar projetos únicos, personalizados e que sejam o reflexo de quem habita o espaço.
Sempre que possível, gosto de me reunir com antropólogos para, juntos, montarmos as bases de um projeto a partir da história de cada cliente. Observar a dinâmica das pessoas, entender de forma mais real suas rotinas, dialogar de forma mais aprofundada sobre seus estilos e referências e, mais importante, refletir porque algumas são mais relevantes que outras. Esses tópicos formam um trabalho de base poderoso e que impacta muito no desenvolvimento do meu trabalho.
Seguramente este é o caminho mais longo para se chegar ao objetivo que é implementar um projeto de design de interiores. Mas junto com o trabalho adicional, vem o benefício dos clientes se reconhecerem emocionalmente, de sentirem que “aquele lar” não é novo, mas sim o “familiar, e o melhor e mais adequado lar possível”; aquele que os toca sensorialmente por toda a vida e que se mantém significativo amplificando quem são as pessoas que ali habitam e contribuindo para suas auto expressões.